Porque o iPhone vai continuar mandando no mercado apesar do Android

O iPhone ainda vai mandar uns bons anos no mercado.

No texto 10 Reasons Why iPhone 5 Doesn’t Stand a Chance Against Motorola Droid Bionic o que fica bem explícito é exatamente o contrário: por que o iPhone 5 vai ser um sucesso mesmo com o Droid Bionic existindo.

O mercado de celular hoje não é apenas sobre mais processamento, saída HDMI, gravar vídeos em 1080p, cameras de 8 megapixels: é sobre usabilidade. Você pode ter um hardware mediano e uma camera normal, mas deve, necessariamente, oferecer a melhor experiência pro usuário.

Outro ponto que o texto dá como vantagem é rodar flash. Isso não merece nem essa linha que eu acabei de escrever.

Ser open source é uma faca de dois gumes. É bom porque vai ter um monte de gente melhorando um monte de coisa que precisa ser melhorada. É ruim porque possibilita que qualquer fabricante altere o que achar que deve alterar, mesmo que não seja necessário, criando-se infinitos branches de android, todos incompatíveis entre si em algum nível. O efeito colateral disso é a pior coisa que pode acontecer hoje a uma plataforma mobile: a falta de interesse dos desenvolvedores. O android já tem o problema terrível de portabilidade do mesmo aplicativo para diversos aparelhos que utilizam as mais diversas versões. Ao passo que no mundo iOS, o desenvolvedor deve se preocupar com apenas duas versões e dois aparelhos.

Outro problema sério do android é a estabilidade. Não raro, meu telefone (LG P500) trava, congela nas mais diversas situações (fazendo ligações ou usando normalmente). Outras vezes, o 3G não liga quando eu preciso, sendo necessário um reboot para que funcione.

O gerenciamento do cartão SD é muito falho. Várias vezes, o sistema alertava que o cartão tinha sido removido quando não havia sido. Esse bug deixava meus aplicativos instalados no cartão SD inacessíveis, sendo necessário um reboot para tudo voltar ao normal (esse bug foi resolvido com o update pra versão 2.3).

Uma coisa que eu acho inadmissível é não ser possível configurar um proxy sem precisar rootear o aparelho. Ou seja, você não conseguirá acessar uma rede corporativa a não ser que faça o root do aparelho e, provavelmente, perca a garantia por isso.

Talvez existam truques pra resolver esses probleminhas aí, o problema é que a minha época de ficar fuçando pra resolver esse tipo de problema já passou. O celular deve trabalhar pra mim e não contrário.

Quem não tem cão, caça com gato

Mac OS X no VMWare

 

Depois de tentar por várias vezes instalar o Mac OS X no VMWare, consegui encontrar uma imagem pronta e que funciona.

Tenho vontade de ter um mac, mas me falta o glamour ($), então esse foi o jeito que eu encontrei 😀

Coisas irritantes no firefox

O firefox é o melhor browser do mercado. O Opera faz bonito em algumas coisas, mas eu não consigo me acostumar, eu tento usar, mas não dá. O Chrome e o Internet Explorer tem a mesma (e única) utilidade: baixar o firefox.

No entanto, a versão do firefox pro windows tem algumas coisinhas irritantes.

– Janelinha avisando que o download terminou:

Oi, seu download terminou

Essa janelinha me irrita de verdade. Não consigo explicar, mas é um saco ver esse negócio pulando no cantinho.

Pra desabilitar é simples. Na barra de endereços, basta digitar about:config e buscar por browser.download.manager.showAlertOnComplete ou por qualquer pedaço dessa string e alterar o seu valor para false.

– Abrir arquivos direto no browser.

Eu odeio que arquivos pdf sejam abertos direto no browser. E eu não sei porque cargas d´água o firefox vem com essa chatice. Isso se torna chato porque o firefox não espera que o arquivo seja baixado completamente para abrí-lo, assim que qualquer pedaço do arquivo está disponível, o browser já vai mostrando, o que sempre resulta em travamento e lentidão na resposta do browser. Prefiro mil vezes que o arquivo seja baixado integralmente (demore o quanto demorar) e aí sim visualizá-lo no programa adequado.

Pra desabilitar, basta ir em Tools -> Options -> Applications, buscar por pdf e escolher a opção Always Ask. Mas isso não é suficiente. É necessário desinstalar o plugin que possibilita que o firefox leia os arquivos pdf, isso pode ser feito em Tools -> Add-ons.

Eu também me irrito com músicas e vídeos sendo abertos direto pelo browser.

– Salvar os downloads na pasta Downloads.

Mano, EU decido onde eu salvo os meus arquivos, certo? Eu tenho toda uma organização pros meus arquivos. As músicas ficam na pasta musicas (aliás, pra qualquer pasta, todas as letras em caixa baixa, sem espaços e acentos. Grato), os programas ficam em downloads, os vídeos ficam em videos e assim por diante. Não quero que tudo seja colocado numa pasta chamada Downloads e depois organizar. Quero organizar no momento em que eu salvo no computador.

Pra desabilitar, basta ir em Tools -> Options -> General, seção Downloads.

É isso.

Aliás, você já reparou que o firefox tem os botões de recarregar e parar e que essas operações são mutuamente exclusivas?

Linux no desktop? Não! Linux é nicho!

Primeiramente, adoro linux. Uso desde 2003, no começo foi por imposição já que no laboratório da faculdade só havia
computadores com linux, portanto, eu não tinha escolha. Mas pra um aluno de Computação, usar o linux torna muitas coisas
mais fáceis. A sensação de programar no windows é a mesma de escrever com os pés.

Com o passar dos anos e o fim do curso, a gente acaba se tornando especialista em linux (uns em mais intensidade, outros
em menos).

Com os conhecimentos, a gente vai achando que coisas que não são triviais, são triviais. E aí que começa a chatice dos
‘evangelizadores’.

Instalei o Ubuntu Netbook Remix num netbook desses da Acer (Atom xyz GHz com 2 GB de RAM). Apesar de essa versão do Ubuntu
ser modificada pra ficar redonda nos netbooks, não é bem o que acontece.

No entanto, a instalação pelo Wubi é fantástica. Em 5 minutos, você faz uma pré instalação e dá reboot. Em mais 30 minutos
a instalação é finalizada e o sistema está pronto pra ser usado.

E é aí que os problemas começam…

O que era pra ser uma versão pronta pra uso, se mostra inaceitavelmente lenta! Coisa de ter que esperar segundos pra
uma simples troca de janelas. Deve ser o driver de vídeo… Fucei no google e achei um script lindo que já faz o
download e toda a instalação dos pacotes necessários. Maravilhoso! Mas me questiono se um usuário comum conseguiria fazer
isso. O windows sem driver de vídeo também fica inaceitavelmente lento, mas o trabalho que se tem é instalar os drivers do cd.

Depois de instalado o driver, houve melhora significativa, mas ainda ficou lento. Mais lento que o mesmo
computador com o Windows 7 Ultimate.

Pior que a lentidão do computador é o Firefox fechar de tempos em tempos (questão de minutos). Isso realmente irrita.

Não adianta empurrar linux pra usuário comum, linux é nicho. Não é qualquer usuário que tem paciência pra continuar usando um sistema operacional que dá esses problemas. Não é qualquer usuário que tem know-how e disponibilidade pra ficar resolvendo esse tipo de coisa. Pra muita gente o computador é uma ferramenta, um meio, e não um fim. E essas pessoas só querem alguma coisa que funcione. Não importa se é linux ou windows, basta funcionar e nesse caso específico, o linux não cumpre bem o papel. E a culpa não é do usuário.

Não adianta querer forçar o Manuel da padaria a usar o linux se o que ele precisa é só usar o Office pra imprimir planilhas. É claro que o linux pode fazer isso muito bem, mas no primeiro problema, o Manuel vai chamar o primeiro Zé da esquina e mandar instalar o windows.

Veja não é porque eu falei isso que eu neguei o trabalho fantástico que se vem fazendo no linux. Hoje, com o ubuntu, é possível usar o linux sem precisar ser um expert pra decifrar as telas azuis da instalação. A grande parte do hardware é detectada automaticamente ou seguindo telas que fazem quase tudo por si mesmas. Mas apesar de tudo isso, não creio que o linux está pronto pro desktop de qualquer usuário.

Impressões aleatórias sobre o mercado de trabalho em Computação

Ia colocar sobre o mercado de trabalho de TI, mas desculpe, tenho preconceito.

Esse é o meu primeiro emprego de verdade, de carteira assinada e etc. Já tinha feito dois estágios: um no começo da faculdade numa multinacional e outro no fim da faculdade numa empresa pequena. Mas foi nessa empresa pequena que alguns dos meus paradigmas foram quebrados, e às vezes é duro aceitar a realidade.

O primeiro desses paradigmas é que não importa se o software é pago, as empresas vão comprá-lo. São poucas as empresas que estão dispostas a substituir seus softwares por software livre, mesmo com que se tenha que pagar por eles. Eu vi uma empresa comprar centenas de licenças de anti-virus e centenas de licenças de windows. Esqueça aquele discurso bonito de liberdade e etc. As empresas vão comprar. Encerro esse tópico por aqui porque pretendo escrever um post sobre isso.

* * *

O mercado das certificações é algo que me impressiona. No mundo corporativo, um certificado em qualquer merda pode ser a diferença entre um salário/cargo bom e um salário/cargo ruim. Chega a ser ridículo. Na verdade, mais ridículo são os cursos. Um curso de 10, 15 horas chega a custar R$ 2000!

Em áreas como redes, ter certificação é pré-requisito, infelizmente. E se você quiser trabalhar com redes no exterior e não tiver uma certificação da Cisco, esqueça.

* * *

Que negócio é esse de todo mundo querer ser gerente? Se continuar desse jeito, daqui a poucos anos, vamos ter mais mandadores do que mandados. Você pode ter todas as certificações em todas as metodologias de gerenciamento de projetos e ser o melhor gerente do mundo, mas se você não tiver bons desenvolvedores e que gostem do que estão fazendo, esqueça. O seu gerenciamento e suas certificações serão inúteis.

Já falei em outro post que todo mundo deve programar, independente de hierarquia ou formação. Só estando envolvido pra entender os problemas pelos quais um programador pode passar. Tem vezes que as coisas simplesmente não funcionam sem explicação lógica. E quando chega essa hora, significa que é hora de desligar tudo e voltar no outro dia.

Com cada vez mais gerentes, cria-se a ‘necessidade’ de criar cargos pomposos para acomodar essa galera. Há um tempo tínhamos apenas a figura do engenheiro de software, hoje já temos o arquiteto também. Será que chega no decorador de software? Ok, o arquiteto pode até ter um papel diferente do arquiteto – que eu realmente não sei, por pura cabacisse, talvez.

* * *

Eu tenho um certo abuso da palavra ‘projeto’. Não sei porque mas eu não gosto da palavra projeto. E o pior que não há outra palavra pra designar um… projeto. E adivinhe qual é a palavra mais utilizada no meio? Projeto!

* * *

Por vezes, há foco e energia excessivas em coisas menos importantes. E não falo de outra coisa: documentação. Documentação é importante e quem já herdou um sistema cuja única documentação é o código, sabe como é foda. Mas não adianta, ninguém (ou pouquíssimas pessoas) se preocupa com isso quando está programando. E, convenhamos, o que é mais importante: um sistema perfeitamente documentado que não funciona ou um sistema perfeito com documentação porca?

Na cabeça de quem programa é um sacrilégio parar a codificação pra escrever passo por passo o que seu programa faz…

* * *

O excesso de termos corporativos pra designar coisas simples. ‘Vamos ter uma reunião pra alinhar os interesses’. Alinhar é o termo da moda para ‘entrar em acordo’ ou ‘combinar’. Não me pergunte porquê.

Hoje não se tem mais funcionários, mas sim os colaboradores. Irritante, pra dizer o mínimo. Empresários, vejam bem, o funcionário só está ‘colaborando’ com você em contrapartida do salário dele. No momento em que ele sentir que isso está ameaçado, ele não vai mais colaborar com você.

* * *

Quer motivar ou reconhecer o trabalho do seu colaborador funcionário? Simples, aumente o salário dele. O planeta não conhece outra forma de incentivo/reconhecimento mais eficaz. Pode perguntar. Claro que um elogio é sempre bem vindo, mas se ele vier com um dinheirinho, então…

Ou você acha que os jogadores da seleção brasileira jogam por amor a pátria?

Não é software livre? Sou contra!

Esses dias tá rolando uma discussão na lista de email da faculdade.

Um aluno mandou um link de uma notícia que dizia que em Stanford criaram um disciplina pra desenvolver aplicativos pro iPhone.

Quase que imediatamente, outra pessoa respondeu dizendo que não era uma coisa tão legal assim já que tudo é
proprietário e perguntou porque não desenvolver aplicativos pra Symbian, Android ou Maemo já que é
open source – mas eu nem sei se é mesmo.

Militâncias me incomodam. Essa militância do software livre, então… it’s a pain in the ass!

Já escrevi sobre O Erro do Software Livre– aliás, foi um verdadeiro sucesso, foi linkado no meio bit e tudo! –  e, na minha opinião, em vez de ajudar, esse comportamento só afasta ainda mais as pessoas que, por ventura, teriam algum interesse por linux.

Hoje, a melhor maneira – não-profissional ou não-industrial – de ganhar dinheiro com software é através da AppStore.
Lá está cheio de gente, que vendendo aplicativos bobos por US$ 0,99 já ganharam 10000 fucking dollars!!
E para o usuário leigo é muito mais fácil instalar aplicativos no iPhone (via AppStore) do que no Symbian.
Já que é preciso ou assinar o aplicativo (o que é um saco) ou configurar o celular pra ignorar aplicativos não-assinados. Mas nem sempre isso funciona.

Aproveito e abro um parentese. É incrível como a Apple consegue tirar leite de pedra. Em plena era dos torrents,
a iTunes Store fatura milhões de dólares vendendo… músicas! Fecha parentese.

O usuário leigo – os não-desenvolvedores – não quer saber se aquele programa que elas usam é livre ou não.
Elas só querem que funcione. Se o programa for bom e for pago, elas vão pagar – considerando o mundo corporativo.
Senão a Adobe, Macromedia, Microsoft e tantas outras já teriam ido pro saco.

Aí também entra uma outra questão interessante. Talvez pela abundância de bons aplicativos gratuitos
(freeware, shareware, open source), os usuários de Symbian não se mostram muito dispostos a pagar por aplicativos.
Já que poucos aplicativos possuem versão paga. Mas isso é totalmente empírico da minha parte.

E isso puxa outra questão interessante, mas essa é da cultura do brasileiro: o pobrismo; a vergonha de ganhar dinheiro.
Ganhar dinheiro é feio, e caso você cometa esse pecado mortal você não pode comprar um carro conversível,
afinal num país capitalista pobre como o Brasil é um absurdo ter essas coisas.
Exceto se você tiver a indulgência pra ser rico.

Juntando legenda com filme no Linux

Se tem uma coisa que é uma mão na roda, é o rmvb legendado!!
Maravilha!
Melhor do que isso, só existisse um dvd player que lesse rmvb. Existe? Eu googleei por aqui e nada.
Mas, os dvd que lêem divx já quebram muito o galho.

Pois bem, pra converter de rmvb pra divx eu uso o Any Video Converter que é o melhor que eu encontrei. Dá pra enfileirar os arquivos pra serem convertidos e etc. Enfim, é uma beleza!
Só tem um problema: demora demais…

Mas e quando não temos o rmvb legendado e somente o avi (divx ou xvid) e as legendas em srt?
Dá pra fazer no virtual dub e no linux
No virtual dub é um pouco enjoado porque demora muito e precisa de programas terceiros pra fazer. Primeiro converte-se a legenda srt pra ssa e depois junta no virtual dub com a ajuda de um plugin que não vem por default.

Bom, pra encurtar conversa, pra juntar legenda e vídeo em um arquivo e poder assistir garotonamente no dvd é só seguir os passos daqui. Procure por divx e seja feliz

Beleza, mas e se vc tiver milhoes de arquivos e milhões de legendas pra juntar? Vai fazer de um por um, seu zero-um? Não, não vai. Eu fiz um script pra isso. Inicialmente, eu só ia colocar todos os comandos dentro do arquivo, mas aí me deu uma preguiça de fazer isso 12 vezes (pegar os nome do arquivos e colar e colocar um nome diferente pra saída). Pois bem, o script é o seguinte

for arq in *.avi
do
nome=`basename $arq .avi`
mencoder $arq -sub $nome.srt -subpos 95 -oac mp3lame -lameopts cbr:br=64 -ovc lavc -lavcopts vcodec=msmpeg4:vbitrate=967 -o $nome-legendado.avi
done

Ridículo de simples!
Para cada arquivo avi, é setada a variável nome que contém o nome do arquivo sem extensão. Daí, é graça. O nome do arquivo de saída é o nome do arquivo original sucedido de -legendado.avi. Simples assim.
Ah sim, os arquivos de vídeo e de legenda devem possuir exatamente o mesmo nome, diferindo apenas na extensão. Pra fazer isso, vc pode usar outro script que eu já postei aqui.

Avalanche

Bom, o paidegua foi citado no meiobit.com. Eu fiquei feliz porque foi citado num site que muita gente lê e trouxe muita gente pra cá e comentários interessantes tb!

O crescimento de visitas foi exponencial, até agora já tem mais de 400 só no dia de hoje (22.02). Claro que antes eu nunca tinha visto isso e talvez nunca veria. Mas eu vi…hehe

O susto começou quando eu abri o email, tinha uns 6 avisos de comentários (o que não é nem um pouco comum) daí eu li em um deles que tinham me refenreciado no meiobit. Quase infartei! Quando eu fui ver as estastíticas lá estava o crescimento hiper-mega exponencial! Quase 300 visualizações em um único post e mais tantas outras nos demais.

Lá no meiobit tem trocentos comentários tanto de pessoas mais centradas que viram que não adianta ficar nessa guerra santa de Linux vs Windows e tinha um ou outro dos xiitas que eu, digamos, ‘denunciei’. Os add-ons que o luctimm fez foram bem legais e foi exatamente o que eu queria que as pessoas entendessem.

É muito legal ver uma coisa que saiu da minha cabeça sair andando por aí. 😀

O erro do software livre

Eu sou usuário de linux desde 2003 por uma certa imposição: os laboratórios do departamento só têm linux. No começo é esquisito, apesar de, graficamente, ser parecido com o windows, o linux tem diferenças substanciais. O escalonador é O(1) e isso é fantástico! O bicho não tem um loop!!!

Se eu não tivesse feito ciência da computação, eu, provavelmente, jamais teria entrado em contato com linux. Hoje, eu uso linux porque eu realmente gosto. O windows pra mim não combina com trabalho. Eu não consigo fazer nada que se aproveite no windows. Windows é sinônimo de diversão, jogos e outras coisas.

Com o linux é possível se divertir, no entanto, é uma diversão puritana, por assim dizer. Os jogos pra linux ainda são muito amadores, apesar de que hoje em dia já termos coisas boas até, mas mesmo assim é amador. O linux é lotado de joguinhos tipo puzzle que são muito legais. Eu sou viciado em “cinco ou mais”, por exemplo.

Bash é uma paixão pra mim. Quanto mais eu uso, mais eu me apaixono. O sed é um comando foda.

Mas esse não é exatamente o objetivo do post.

O que eu quero dizer é que o windows (ainda) é indispensável e há de ser por muito tempo. Por mais que o GIMP amadureça espantosamente a cada versão, ainda falta muito pra competir de verdade com o photoshop, por exemplo. E exemplos não faltam: corel draw, auto cad e etc. A recíproca também é verdadeira: tem muito software livre que bota qualquer software pago no chinelo. Eu tô pra ver um player de música melhor que o Amarok e um player de vídeo melhor que o vlc. O amarok infelizmente não tem pra windows. O vlc nunca me deixou na mão, sempre abriu todos os formatos imagináveis.

O que acontece é que o tal “movimento de SL” é composto de pessoas muito chatas. Muito chatas! De xiitas que ficam demonizando a microsoft e os softwares pagos. Ficam com frases do tipo: “eu sou livre, seja livre vc tb”, “consegui usar o windows por 3 minutos sem travar rsrsrsrs” e essas coisas.

O que eu vejo é que essas pessoas só tem experiência acadêmica. No mercado é diferente, os caras estão cagando se um software é pago ou é de graça e de código aberto: eles só querem que funcione e ponto. Eles não ligam se uma licença do windows custa 500 reais: eles compram licenças pra 1000 máquinas de uma vez só!!!. E eles pagam por um único motivo: querendo vc, ou não, o windows, apesar de todos os percalços, é uma solução “mais pronta” que o linux. É só instalar o sistema, um anti-virus, o messenger, o office e pronto! O que mais uma secretária ou vendedor precisa pra trabalhar? Eu falo isso porque eu vi de perto e ficava estarrecido vendo uma empresa adquirir centenas de licenças de anti-vírus…

Apesar de o ubuntu ser um sistema fantástico, ainda tem coisa que um usuário comum não consegue fazer. E aí é que está o ponto: o usuário comum não quer fazer. existem exceções, é claro.

O que eu quero dizer é que não adianta forçar a migração pro linux. Não adianta vender computador com linux nas casas bahia: quem comprar, vai formatar e colocar o windows copirated. Esses militantes xiitas do SL acabam atrapalhando em vez de ajudar. O richard stallman é um que só atrapalha. Quem dá bola pra ele? Um cara que cobra pra tirar uma foto?

ps: O post acabou ficando muito extenso e nebuloso e eu não me fiz entender muito bem.

Scripts para gerenciamento em massa de arquivos

Post nerd.

Resolvi divulgar uns shell scripts pra gerenciamento em massa de arquivos (mp3) que eu fiz.
Eu perco horas ajeitando tags e nome dos arquivos. eu tenho um padrão pra isso, o meu padrão é numero-banda-titulo.mp3, todos esses nomes sem espaço. Quando o nome da banda tem mais de uma palavra, eu adoto o java style, a primeira letra da outra palavra fica maiúscula e se junta com o final da outra, .e.g.: iron maiden vira ironMaiden. Pro nome da música eu substituo os espaços por ‘_’. Os scripts são baseados nessas convenções.

A base dos scripts são comandos clássicos e maravilhosos: sed e tr.
Pra mexer com os arquivos mp3, eu uso o comando id3ren que foi o que mais amigável que eu encontrei.
Os scripts são GPL, você pode fazer o que quiser, só peço pra quem pegar deixar um comentário aí. Só pra saber se alguém pegou.

Ah sim, os arquivos não são amarrados a arquivos mp3.

– O primeiro script (esse não é meu) remove um padrão de um nome de arquivo.
Exemplo: vc tem 100 fotos e gostaria de remover o prefixo DSC para colocar viagem-passárgada, simples assim:

./removePadrao jpg DSC viagem-passargada-

Script:
#!/bin/bash

criterio=$1
antigo=$2
novo=$3

if [ $# -lt 3 ] ; then
echo “modo de usar: renomeia [criterio] [texto_a_ser_substituido] [texto_substituto]”
exit 0
fi

for arq in *$criterio*
do
mv “$arq” “$(echo $arq | sed “s/$antigo/$novo/”)”
done

– Quando vc pega mp3 cujos arquivos tem nome do tipo track01.mp3 mas as id3tags estão normais vc pode usar esse script pra pegar a tag do número da faixa e colocar no arquivo, e.g.:
track01.mp3 vira 01-track01.mp3

#!/bin/bash

for arq in *.mp3
do
numfaixa=”$(id3ren -showtag $arq | grep -i track |  sed ‘s/\ \ \ \ Track: //’)”
mv “$arq” “$numfaixa-$arq”
done

– o terceiro script faz a mesma coisa que o segundo só que com relação ao nome da faixa, ou seja, pega o nome da faixa da id3tag e coloca no arquivo. Há duas versões, na primeira, eu pego um padrão pra renomear o arquivo, na segunda, o script faz isso ‘sozinho’

v1:
#!/bin/bash

if [ $# -ne 1 ]
then
echo “usage: mudaNomeFaixaFromTagName.sh [padrao]”
exit 0
fi

antigo=”$1″

for arq in *
do
titulo=”$(id3ren -showtag $arq | grep -i song |  sed ‘s/Song Name: //’ | tr ‘ ‘ ‘_’)”
mv “$arq” “$(echo $arq | sed “s/$antigo/$antigo$titulo/”)”
done

v2:
#!/bin/bash

for arq in *
do
tag=”$(id3ren -showtag $arq | grep -i song | sed ‘s/Song Name: //’ | tr [:upper:] [:lower:])”
tag=”$(echo $tag | tr ‘ ‘ ‘_’)”
inicio=”$(basename $arq .mp3)”
echo $inicio$tag.mp3
mv “$arq” “$inicio$tag.mp3”
done

– O quarto script faz o contrário, pega o nome da faixa do arquivo mp3 e coloca na id3tag, mas atenção: ele segue o meu padrão supracitado. Aqui eu uso o comando eyeD3. Eu também uso um padrão que é pra saber onde termina o nome da banda e começa o nome da música, logo, o padrão é esse: o nome da banda

#!/bin/bash

if [ $# -lt 1 ] ; then
echo “modo de usar: $0 [padrao a ser substituido]”
exit 0
fi

padrao=$1

for arq in *.mp3;
do
titulo=$(echo “$arq” | sed ‘s/[0-9][0-9]-$padrao-//’ | sed ‘s/.mp3//’ | tr _ ‘ ‘);
echo $titulo;
eyeD3 -t “$titulo” “$arq”;
done

Basicamente, é isso. Eu tinha planos de fazer um super script que fizesse tudo isso de uma vez só, mas ai outras coisas mais importantes surgem, a preguiça domina, aí já viu…
Claro que tem muita coisa pra ser melhorada e tals, mas tá aí. Espero que sirva pra alguém

Em tempo, o melhor player do mundo é o Amarok!!